Está instalada a confusão... Um alto comando da GNR terá aventado a hipótese de as Forças Armadas poderem vir a colaborar com as Polícias no combate, principalmente, à criminalidade violenta e organizada...Tanto bastou para se elevar aos céus um, ou vários, coros de protesto por parte de outras chefias e não só, como se se tratasse de um qualquer crime de lesa-majestade...E nós a pensarmos que o chamado corporativismo era, apenas, apanágio de médicos e advogados...E diz-se que isso seria subverter, totalmente, a verdadeira vocação das Forças Armadas, que é a da defesa do país contra ameaças externas. Pois bem, uma parte considerável do crime organizado e mais violento até parece que é importado, externo, portanto, no âmbito das ditas vocações das F.A. De resto, pessoalmente, não vejo onde está o escândalo de a tropa combater os inimigos da sociedade que são, por definição, inimigos do País...É que os soldados portugueses, nos últimos anos, apenas tem participado em missões de vigilância e manutenção da paz, nas terras dos outros. Porque não, então, participarem em missões idênticas no seu próprio País?
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