Parece que o frio atmosférico contagiou as cerimónias comemorativas dos 25 anos de adesão de Portugal e Espanha à, então, C.E.E...Os discursos foram a conversa de circunstancia que se esperava, já os comentários, antes e depois, de individualidades mais ou menos fidedignas e à margem das faladuras oficiais afinaram pela constatação de que a C.E. sofre de uma confrangedora falta de dirigentes com poder e vontade de decisão que evitem que o funcionamento das instituições comunitárias se transformem em imensos monstros de burocracia quando os problemas levantados pelo Mundo moderno exigem soluções rápidas, corajosas e com sentido de missão, o mesmo espírito cooperante, compreensivo, actuante das personalidades que, num passado não muito distante, sonharam e realizaram algo que há um século seria uma heresia pensar sequer: a união da Europa. Sejamos dignos deles, meus senhores!
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