Pela pena do respectivo gerente, o amigo Jack, o Praia de Bote publicou há dos dias uma transcendente estória (e é a primeira vez que escrevo esta palavra...) de inspiração celestial do dia em que os deuses, decerto enlouquecidos, inventaram o frenético "colá San Jon", cujas origens nos remetem para a Ribeira de Julião, em S. Vicente... O divertidíssimo exercício literário é ilustrado por diversas fotos, incluindo duas dos vistosos "barcos" que, suspensos dos ombros de habilidosos timoneiros, ondulam ao sabor das ondas sonoras do rufar dos tambores e do rodopiar dos corpos nas festas de San Jon, barcos esses, expostos na Biblioteca Municipal do Mindelo...Ao olhá-los, notei que algo lhes faltava e rápidamente me apercebi que, ao contrário do que a minha memória visual recordava, as velas destes veleiros eram imaculadamente brancas: falta-lhes a "cruz de cristo" que, sei agora, acaba por ser a prova provada de que "colá San Jon" teve origem divina...a acreditar no Jack!
Com abraço pela gentileza das palavras...
ResponderEliminarMas não só, não só... Não podemos esquecer os barcos mais pequenos, feitos de chifre ou de tubo de plástico aberto, que se vendiam no cais acostável, à esquina da velha Alfândega e noutros locais do Mindelo, até à porta do plurim de verdura.
Braça
Djack
(completando...)
ResponderEliminarTambém esses levavam muitas vezes a cruz de Cristo.
Creio bem que esse "uso" da Crus de Cristo (ou de Vasco da Gama...) terá a ver com a "Barca Sagres", o nosso elegante barco-escola que conquistou a simpatia das gentes das ilhas e foi, até, objecto de uma morna, e em cujas velas sempre esteve presente o símbolo cristão.
ResponderEliminarUm abraço...