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terça-feira, 23 de outubro de 2012

IN VINO VERITAS...


Portugal é um país de muitos e variados vinhos, o sétimo produtor mundial, o que é obra se pensarmos na nossa reduzida área geográfica. Produzimos alguns dos melhores vinhos do mundo, a acreditar nos muitos prémios obtidos em pleitos internacionais e à compita com sabores tradicionais como os franceses e os italianos e  com os mais recentes expoentes, como os chilenos, australianos e outros. Claro que, quanto maior é a concorrência mais saborosos são os prémios...
Sendo, pois, naturais ou residentes num país de excelência vinícola convirá, talvez, saber alguma coisa sobre este néctar dos deuses. Por isso, iniciamos hoje uma série de "posts" dedicados aos vinhos portugueses: os de consumo e os generosos...
Os bons apreciadores usam de um ritual e de um vocabulário extenso e por vezes inintelegível aos não iniciados...De tudo isso convém saber um pouco para não de "ficar de fora" quando à volta de uma mesa se discutir um vinho.
Se este é servido em garrafa originária, a primeira atenção, embora discreta, deve dirigir-se à própria garrafa. Depois, no copo, aprecia-se a cor e o aspecto geral. Aspire-se-lhe a seguir, o aroma, fazendo-o revelar-se enquanto se gira docemente o copo entre os dedos. Para preparar o paladar, à mesa, pode mastigar-se um pedacinho de pão. Para provar um vinho deve beber-se apenas um pequeno gole, podendo ainda beber-se um segundo, depois de uma pequena pausa.
(Continua...)
Fonte-Vinhos e Queijos Portugueses - Ed.Verbo

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