A morte paira sobre a Terra como algo de inexorável, definitivo, irremediável e, morrer, dizemos todos, é natural, óbvio, inevitável...É, igualmente, triste e inexplicável, provocando reacções as mais diversas, desde a dor lancinante à simples estupefacção silenciosa, interior mas não menos dolorosa...Quase sempre, há paroxismos de revolta pois as mortes que nos são próximas são, sempre, injustas, umas mais do que as outras mas, sempre injustas no nosso juízo parcial feito egoísta pelo amor ou pela amizade...Pessoalmente, a injustiça terrena revolta-me e, se transportada para áreas mais etéreas do conhecimento e da fé, deixa-me perplexo, incompreensivelmente abismado perante a hedionda possibilidade de a morte ter o poder de subtrair à vida um filho, ante a dor de seus pais...É contra natura é, definitivamente, injusto tanto para os que morrem como para os que lhes sobrevivem...
Na flor da idade, morreu Tozé, filho amantíssimo de Nina e Eddy, irmão querido de Ana...Tudo, gente da nossa família afectiva de longos anos de são convívio e descomplexada amizade e com quem estamos agora, na hora da mais profunda e indescritivel trinteza...E da mais injusta!
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Como somos amigos intimos da Nina e Eddie, comungamos dessses mesmos sentimentos, apesar de não sermos pais... ficamos destroçados por tamanha injustiça !
ResponderEliminarAvaliamos e sentimos o sofrimento daqueles Pais... com quem estamos nestas horas dificeis
Isabel e Tuta
Não tenho palavras para expressar esta perda...
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