Lá estivemos, eu e mais uma vintena de assistentes, a ouvir o Djack falar sobre a Arte Publica em Cabo Verde...A plateia não era abundante o que, infelizmente, tem a ver com o funeral de um pessoa por todos estimada, o Engenheiro Arnaldo Mariano, que hoje se realizava. Mais uma figura carismática da Diáspora caboverdiana que se vai deixando um vazio no cada vez mais envelhecido circulo de amigos e condiscipulos do antigo Liceu Gil Eanes...
Entre pelourinhos (apenas um...), padrões, estátuas, bustos e coisas afins, espalhados pelas ilhas mas, especialmente em S. Vicente e S.Tiago, Joaquim Saial conseguiu prender a atenção e o interesse da diminuta plateia, coisa a merecer especiais congratulações pois, como o próprio palestrante confessou, o espólio ilhéu em matéria desta Arte não é famoso nem do ponto de vista conceptual nem sob o prisma da simples beleza estética...Mau grado, deu para mergulhar em alguns segredos, desfazer algumas duvidas e terminar com o registo do muito apreço que as entidades caboverdianas merecem por terem conservado, alguns em locais nobres das suas cidades, esses símbolos do passado pré-independência que, no entando e de uma forma ou de outra, fazem parte da sua História!
Um efusivo aplauso para o Djack com o agradecimento pelo exemplar duplamente autografado do "Capitania" com que me obsequiou...
E assim se viram ao vivo em Carnide, Lisboa, o PRAIA DE BOTE e o ARROZCATUM e se cumpriu a promessa da entrega do livro prometido. Grande tarde e grande noite, sempre com o vento, os odores, as pirraças e a memória de São Vicente presentes. Como se impunha!...
ResponderEliminarBraça a repetir,
Djack
Tambem gostei à brava, em homenagem à Brava, terra da m/ mulher, especialmente reviver o humor por vezes irreverente dos mindelenses, uma arte que, parece, vai desaparecendo do panorama social da ilha...E, já agota, foi um gosto conhece-lo, meu amigo!
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