Julgo que o momento político que se vive em Portugal devia obrigar-nos a uma renovada leitura deste importante acontecimento histórico. Ontem, foi o sacudir do jugo espanhol, para restituir ao país a dignidade da sua independência política. Hoje, o jugo que é exercido à nossa soberania ostenta uma feição mais gravosa porque ela não é corpórea como os exércitos dos Filipes. É mais difícil de combater porque o seu rosto é difuso e as frentes de combate são tão invisíveis voláteis como o ar. Naquele tempo, 40 fidalgos conjurados fizeram o que se impunha para restaurar a independência de Portugal. Mas os tempos mudaram e os fidalgos valorosos de outrora são hoje os servos sem alma e sem brio que conhecemos. Por isso, é grave a situação do país porque em vez de 40 fidalgos destemidos seriam precisos centenas ou milhares deles. Neste dia, lembro-me sempre do senhor Reis à frente da Banda Municipal pelas ruas do Mindelo, às primeiras horas da manhã, enchendo-as com o Hino da Restauração. É extraordinário como certas recordações da nossa infância se mantêm vivas no nosso espírito.
Julgo que o momento político que se vive em Portugal devia obrigar-nos a uma renovada leitura deste importante acontecimento histórico. Ontem, foi o sacudir do jugo espanhol, para restituir ao país a dignidade da sua independência política. Hoje, o jugo que é exercido à nossa soberania ostenta uma feição mais gravosa porque ela não é corpórea como os exércitos dos Filipes. É mais difícil de combater porque o seu rosto é difuso e as frentes de combate são tão invisíveis voláteis como o ar. Naquele tempo, 40 fidalgos conjurados fizeram o que se impunha para restaurar a independência de Portugal. Mas os tempos mudaram e os fidalgos valorosos de outrora são hoje os servos sem alma e sem brio que conhecemos. Por isso, é grave a situação do país porque em vez de 40 fidalgos destemidos seriam precisos centenas ou milhares deles.
ResponderEliminarNeste dia, lembro-me sempre do senhor Reis à frente da Banda Municipal pelas ruas do Mindelo, às primeiras horas da manhã, enchendo-as com o Hino da Restauração. É extraordinário como certas recordações da nossa infância se mantêm vivas no nosso espírito.
Tomei a liberade de postar!
ResponderEliminarAbraço,
Z.