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sábado, 22 de fevereiro de 2014

(6558) - POR QUEM OS SINOS DOBRAM (2) ...


A proprietária do prédio onde se situa a "Ginjinha sem Rival", em Lisboa, disse hoje que há "várias hipóteses em aberto" relativamente à ocupação do espaço onde funciona aquele estabelecimento, sublinhando que "todas passarão pela salvaguarda do património".
"Existem várias hipóteses que estão em aberto neste momento e todas elas passarão pela salvaguarda do património existente", refere a empresa Plateia do Aplauso numa resposta enviada à agência Lusa, que questionou se a loja vai continuar a ser a "Ginginha sem Rival".
O proprietário da loja centenária, na Rua das Portas de Santo Antão, Nuno Gonçalves, admitiu na quinta-feira recorrer aos tribunais para tentar evitar o encerramento do espaço, na sequência da denúncia do contrato de arrendamento por parte do senhorio.
Em Dezembro, o actual gerente da "Ginjinha sem Rival" e bisneto do fundador do estabelecimento foi informado pela empresa proprietária do edifício de que tinha "seis meses para desocupar a loja" porque o prédio vai ser reabilitado e transformado num hotel com apartamentos, o que, diz, o apanhou "de surpresa".
A Plateia do Aplauso adiantou hoje que "tiveram já lugar negociações entre senhorio e arrendatário, não tendo sido possível até este momento atingir um qualquer acordo".
A empresa refere ainda que "o projecto aprovado também inclui naturalmente a realização de obras no rés-do-chão".
O vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa disse na quinta-feira, em declarações à Lusa, lembrando que aquele estabelecimento está classificado como património da cidade, que as obras previstas no projecto aprovado pela autarquia (para instalar um aparthotel) "não implicam de forma alguma" o encerramento daquela loja.
Na quinta-feira, a empresa proprietária do prédio garantiu que "o espaço da loja existe e vai continuar a existir com a exacta configuração que hoje tem, sendo apenas objecto de inadiáveis obras de conservação que em nada alterarão a sua fisionomia ou a sua estrutura".
A empresa assegurou que "o espaço correspondente à loja manter-se-á naturalmente com a mesma função".
 
Lusa/SOL
 

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