Este é o Francisco...De seu nome completo Francisco de Paula Roberto, menino de Soncente que há cinquenta anos resolveu ir até à Noruega, onde ainda hoje vive, em Hosten...E depois? - perguntarão os que por acaso me estiverem a ler...Eu explico...
O Francisco, era um moço atilado quando, ainda muito jovem, foi empregado de balcão do meu pai, no estabelecimento sito à transversal da Rua de Lisboa que leva à Pracinha da Igreja, ao lado da, então, Loja Fortunato...
Era aquilo a que a gente podia chamar um tipo "fixe", educado, de trato fácil, que desempenhava as suas funções com extraordinário zelo e dedicação...O meu pai gostava muito do Francisco e devo confessar que não era fácil cair nas boas graças dele!
Entretanto o tempo passou, perdemos os rastos uns dos outros e hoje, vasculhando os perfis do Google vou dar de caras com uma mensagem do velho amigo, que me acha parecido com o "Senhor Azevedo", que manda cumprimentos para todos, especialmente para a minha mulher e para o meu irmão e que me ligará quando vier a Portugal onde vivem dois irmãos...
Senti um calor reconfortante percorrer-me o corpo e uma saborosa melancolia varrer-me a alma, desalojando da memória tempos que passaram e pessoas que os povoaram e foram tão importantes que lá permaneceram e, por vezes, renascem quando o acaso nos faz dar de caras com elas...Hoje vou, decerto, dormir com um sorriso nos lábios!
Como este Mundo é pequeno!
ResponderEliminarComo a amizade consegue unir pessoas, mesmo muito distantes umas das outras!
Neste caso o Tempo não ajudou a esquecer, ajudou sim a fortalecer e reavivar a memória, para que a lembrança e a saudade permanecessem sempre vivas!
É como dizes, mano...São estas ditas pequenas coisas que nos confirmem que, afinal, vale sempre a pena viver a vida deixando rastos de amizade e de sã convivência, numa partilha de emoções que nos enobrecem e reconciliam com a Humanidade...
ResponderEliminarSei o que isso é. Por mais de uma vez, em dois paises diferentes, vivi este momento ao vivo.
ResponderEliminarA ùltima vez era uma pessoa que encontrei ao balcão do escritôrio a quem perguntei "Czê q'bocê ti fazê li ? A senhora, que se apresentou para receber um visto, foi pessoa que em derminada altura me levava ao colo.
Tenho outras do género qu virão quando trouxeres mais eventos.
Passa uma boa noite.
Sim senhor:Sr. Zito.
ResponderEliminarFiquei muito emocionado com o que escreveu. O tempo passa, mas a amisade mantem-se eu lembro sempre daqueles tempos.
Muitos comprimentos ao Sr.Tuta, e logo assim q/ eu chegar a Lisboa contactarvos-ei, para encontrarmos e falar um bocado e matar saudades.
Um forte abraco, para toda familia.
O amigo;F.P.Roberto.
P.S. Lembra-se do "Dje Griguim"? Jose Joao Roberto,o Mr."Academica"himself, pois era o meu tio irmao do meu pai. Ate a proxima.
Feliz é o momento quando reencontramos amigos.
ResponderEliminarSr. Francisco, amigo de Zito e Tuta são meus amigos também.
Abraços da Bahia, Brasil
Associo-me à emoção do Zito, que nos demonstra aqui que os valores do espírito são o que mais enriquece e dá sentido à nossa existência. O resto não passa de adorno ocasional e variável com as modas e as circunstâncias.
ResponderEliminarObrigado, meus amigos, pela vossa companhia nesta hora de emoção, que mais arreiga em mim a concordância com o nosso António Damásio, no contraponto com Descartes pois eu acho que SINTO, LOGO, EXISTO!
ResponderEliminarFrancisco nós aqui não usamos Sr. nem Senhor e o Você a gente reserva para os nossos amigos brasileiros...Obrigado pela resposta. Fico muito agradado por saber que era sobrinho do saudoso e grande guarda-redes da Micá, Djê Griguinha...Grande homem e bom amigo!
Quando vier a Portugal não esquecer de me telefonar...O meu numero de casa é 214372108...
Braça amigo,
Zito