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quarta-feira, 16 de abril de 2014

[6803] - I N I C I A T I V A ...{8}


(Baseado em Factos Reais)

E fomos!

Um grupo de cerca de 70 pessoas fez o percurso de avião ainda com escala no Sal, por imperativos operacionais, hoje felizmente já não seria necessário este desperdício de meios e de tempo.

Chegamos a S. Vicente no dia seguinte, e logo tínhamos todos os meios previstos a tempo e horas, o grupo ficou dividido por duas unidades hoteleiras no centro da cidade, e sem grande stress, lá se cumpriram todas as formalidades.

As Jornadas Médicas realizaram-se nos dias seguintes, sempre com sala a transbordar e grande entusiasmo.

Correu tudo na perfeição, e ainda houve tempo para todos se deliciarem com as inúmeras iguarias mindelenses, acompanhadas da batida compassada das mornas e cristalinas águas deste canto do atlântico.

Ouvimos ao vivo o inconfundível Bau, acompanhado do Voginha e ainda tivemos o privilégio de apreciar o espectáculo irrepetível do mestre Malaquias.

Não me consigo recordar de um único ponto negativo ou de uma falha assinalável durante o evento. Garanto-vos que já percorri meio mundo e presenciei certames em quatro continentes, e retirando a porção considerável de peso emocional que me motivou a esta organização, ela não ficou a dever absolutamente nada a nenhuma das outras, em muitos aspectos, antes pelo contrário!

Moral da História…   

Até breve,
Paulo Azevedo

 

 

 

4 comentários:

  1. Um médico cabo-verdiano, antigo condiscípulo meu do Gil Eanes e amigo, tem feito a sua vida em Portugal. Uma vez, na década de 90 do século passado, foi a um congresso em São Vicente, onde não ia desde que saíra para estudar na Faculdade de Medicina em Lisboa. Um dia, foi à Lajinha dar um schluff mas sem se conseguir livrar do stress própria da sua enorme actividade no hospital onde exerce e tem vastas responsabilidades, não parava de olhar para o relógio... Foi então que um amigo lhe disse:"Ó moce, cosa qu'bô tita oiá pa relóge? Li na Soncente, gente ca ta'oiá pa relóge..." História de médicos que neste caso bem podia ser de professores...

    Braça ao minuto,
    Djack

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  2. Pois é Djack, parece que na nossa terra o tempo tem outro tempo... e até os relógios tic-tacam mais devagar!!! Lembro-me que quando chegamos e durante o cocktail de boas vindas, dirigi-me ao grupo, fiz questão de dizer que estava na minha terra, e avisei logo a stressada comunidade médica, que ali a medida de tempo era feito co outra cadência.
    Abraço

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  3. Relato interessante do Paulo Azevedo, a mostrar-nos que Mindelo tem condições para acolher eventos desta natureza. Também dispenso relógio quando vou a S. Vicente. E ainda por cima tenho o hábito de me levantar mais cedo do que é meu hábito, sempre que vou lá, o que aconteceu principalmente na penúltima visita (há 10 anos), porque havia um galo nas proximidades (Madeiralzim) que me acordava bem cedinho. Permitia-me ler mais do que é o meu normal e dava-me a possibilidade de ir à janela para ver as correntes humanas de meninos e meninas que iam para as escolas uniformizados nas suas batas de cor variável com os estabelecimentos

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