(Baseado em Factos
Reais)
E fomos!
Um grupo de cerca de
70 pessoas fez o percurso de avião ainda com escala no Sal, por imperativos
operacionais, hoje felizmente já não seria necessário este desperdício de meios
e de tempo.
Chegamos a S. Vicente
no dia seguinte, e logo tínhamos todos os meios previstos a tempo e horas, o
grupo ficou dividido por duas unidades hoteleiras no centro da cidade, e sem
grande stress, lá se cumpriram todas as formalidades.
As Jornadas Médicas
realizaram-se nos dias seguintes, sempre com sala a transbordar e grande
entusiasmo.
Correu tudo na
perfeição, e ainda houve tempo para todos se deliciarem com as inúmeras iguarias
mindelenses, acompanhadas da batida compassada das mornas e cristalinas águas
deste canto do atlântico.
Ouvimos ao vivo o
inconfundível Bau, acompanhado do Voginha e ainda tivemos o privilégio de
apreciar o espectáculo irrepetível do mestre Malaquias.
Não me consigo
recordar de um único ponto negativo ou de uma falha assinalável durante o
evento. Garanto-vos que já percorri meio mundo e presenciei certames em quatro
continentes, e retirando a porção considerável de peso emocional que me motivou
a esta organização, ela não ficou a dever absolutamente nada a nenhuma das
outras, em muitos aspectos, antes pelo contrário!
Moral da
História…
Até breve,
Paulo Azevedo

Um médico cabo-verdiano, antigo condiscípulo meu do Gil Eanes e amigo, tem feito a sua vida em Portugal. Uma vez, na década de 90 do século passado, foi a um congresso em São Vicente, onde não ia desde que saíra para estudar na Faculdade de Medicina em Lisboa. Um dia, foi à Lajinha dar um schluff mas sem se conseguir livrar do stress própria da sua enorme actividade no hospital onde exerce e tem vastas responsabilidades, não parava de olhar para o relógio... Foi então que um amigo lhe disse:"Ó moce, cosa qu'bô tita oiá pa relóge? Li na Soncente, gente ca ta'oiá pa relóge..." História de médicos que neste caso bem podia ser de professores...
ResponderEliminarBraça ao minuto,
Djack
"do stress próprio"
ResponderEliminarPois é Djack, parece que na nossa terra o tempo tem outro tempo... e até os relógios tic-tacam mais devagar!!! Lembro-me que quando chegamos e durante o cocktail de boas vindas, dirigi-me ao grupo, fiz questão de dizer que estava na minha terra, e avisei logo a stressada comunidade médica, que ali a medida de tempo era feito co outra cadência.
ResponderEliminarAbraço
Relato interessante do Paulo Azevedo, a mostrar-nos que Mindelo tem condições para acolher eventos desta natureza. Também dispenso relógio quando vou a S. Vicente. E ainda por cima tenho o hábito de me levantar mais cedo do que é meu hábito, sempre que vou lá, o que aconteceu principalmente na penúltima visita (há 10 anos), porque havia um galo nas proximidades (Madeiralzim) que me acordava bem cedinho. Permitia-me ler mais do que é o meu normal e dava-me a possibilidade de ir à janela para ver as correntes humanas de meninos e meninas que iam para as escolas uniformizados nas suas batas de cor variável com os estabelecimentos
ResponderEliminar