A Win Gallup International levou a cabo um inquérito aos habitantes de 65 países de todo o mundo com o intuito de saber quantos estariam dispostos a ir para a guerra defender a sua nação.
Em termos globais, 60% dos inquiridos disse que defenderia a pátria em caso de guerra. Já 27% dos habitantes asseguraram que não o fariam, enquanto 12% optou por não responder ou disse não saber o que responder.
Olhando agora para uma análise a nível geográfico, os dados da Win Gallup International, de que nos dá conta a Marktest, mostram que são os habitantes do Médio Oriente e do Norte de África (77%) os que mais se mostram disponíveis para ir para o campo de batalha.
Depois são os asiáticos, com 71% dos inquiridos a afirmar estar disposto a ir para a guerra, os europeus de leste (54%) e a fechar o pódio surgem os americanos (48%).
Em sentido contrário, apenas 25% dos europeus ocidentais responderam estar disponíveis a ir para o campo de batalha para defender a nação.
Mais especificamente, só 28% dos portugueses deram uma resposta afirmativa à questão contra 47% que assegurou não estar disponível para lutar pelo país. Já 24% optou por não responder à pergunta. (Noticias ao Minuto)
Este estado de espírito é difícil de aceitar mesmo (e sobretudo) no Século XXI. A falta de solidariedade é o fruto do que a modernidade semeou.
ResponderEliminarGostaria que pusessem aos indecisos ou aos negacionistas a pergunta diferentemente: "Que fariam se o EI aparecesse para apoderar das suas irmãs e filhas e os escravizassem?
Precisamos de outra educação, nomeadamente para os jovens. Incutir nos espírito da juventude rasca a obrigação de defender seu Pais e sua Família.
Sou pela obrigatoriedade do Serviço Cívico ou Militar para ambos os sexos. Cada cidadã(o) tem de dar a sua quota parte na medida das suas possibilidades. Se temos os mesmos direitos, temos os mesmos deveres.
Eu não ligo peva a estas percentagens, sempre falaciosas. Para sabermos o que de facto aconteceria em termos de lealdade à Pátria, seria necessário estar em hipotética situação limite. Inquéritos sobre este tema em tempos de paz, não servem para nada. Na hora H, os Portugueses sempre deram provas de apego ao rectângulo. E agora que vêm aí as substitutas da gerôntica G3, então nem se fala... Eu estou pronto para o ataque, desde que me graduem em capitão-de-mar-e-guerra e me dêem o comando de uma fragata. Garanto que em caso de ataque e comigo nessa situação, ninguém nos levará as Berlengas...
ResponderEliminarPraça com pum!
Djack
Para quê dar o corpo às balas, se os americanos o fazem por nós?
ResponderEliminarConcordo com o Djack...Muito embora o conceito de Pátria já não seja o que era, a questão, colocada fora de qualquer contexto convida a respostas distanciadas da realidade íntima de cada um, como se fosse condenável ser patriota que, provavelmente, se confunde com os fundamentalismos hoje tanto em voga...
ResponderEliminarBraça, em paz!
Zito
É preciso ver que a baixa percentagem verificada na Europa tem a ver com a memória sombria que os europeus têm dos graves conflitos que dilaceraram o velho continente. Será uma das razões por que acabaram com o serviço militar obrigatório, o que foi uma grande asneira, como diz o Val. Acho vergonhoso que os americanos tenham de arcar com as responsabilidades de apagar fogos, até porque eles também entraram nos dois conflitos que envolveram os europeus, pelo que também podem invocar as marcas psicológicas das guerras do passado, acrescidas ainda das mais recentes, não menos dolorosas.
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