Como devem ter reparado, o som de fundo do "Arrozcatum" mudou...Depois do Bana, ouvem-se, agora, as notas inconfundíveis do violão de Humbertona, um "virtuose" que considero um dos maiores executantes cabo-verdianos de todos os tempos! Obrigado, Humbertona, velho amigo!
Aplaudo, aplaudo o Humbertona. E aplaudo o dono do blogue, que teve a magnífica ideia de trazer estas músicas ao convívio do público bloguista.
ResponderEliminarGostei. Grande violão o do meu querido amigo Humberto! O nosso Zito e o seu bom gosto musical...ou não fosse ele cantor e intérprete de Eugénio Tavares.
ResponderEliminarAbraços
Ondina
Folgo que tenham apreciado...Vou tentar seguir uma linha de qualidade melódica que seja do agrado da maioria da minoria que somos: os que não repudiando o presente e o futuro se orgulham do passado!
ResponderEliminarBraça sonoro...
Zito
Adriano Lima20 de fevereiro de 2015 às 21:00
ResponderEliminarApetece-me reafirmar o prazer com que tenho ouvido o violonista Humbertona neste blogue. Estas melodias fazem-me sentir como um pássaro voando serenamente no litoral das nossas ilhas, a vista perdendo-se na espuma branca a desfazer-se nas rochas, o espírito mediando entre o desejo das alturas e o aconchego da terra brava.
Bom seria que o Humbertona viesse aqui comer um pratinho de arrrozcatum enquanto dedilha as cordas do seu violão.
Adriano Lima21 de fevereiro de 2015 às 00:10
ResponderEliminarEsta música de violão transporta-me também ao silêncio nocturno das fraldas do Mindelo, a noite já mergulhada em sono profundo, o cantar dos grilos o único acompanhante de algum solitário que além fura a escuridão. O cansaço do corpo rendeu-se às tréguas da noite, mas há sempre um coração desperto para a magia da espera. E o violista (não violonista como escrevi atrás) sabe bem como tocar a corda sensível.
valdemar pereira21 de fevereiro de 2015 às 11:19
ResponderEliminarHà mudanças que - por mais belas que sejam - não conseguimos adoptar e, por isso, tratam-nos de saudosistas. Penso ser falso na medida em que todos e cada um memorisa momentos, factos e pessoas tanto pela positiva como pela negativa. Ouvimos concertos, sinfonias ou simples nùmeros musicais de artistas de grande valor ou de jovens que procuram projecção mas... não conseguem fazer-nos esquecer as serenatas de outrora, na sua maioria, constituidas de um violino e dois violões. O lugar e o contexto conta(ra)m para que registàssemos momentos ou passagens indeléveis da nossa vida.
Sodade, sodade !!!