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segunda-feira, 30 de março de 2015

[7950] - DISTRACÇÃO OU IGNORÂNCIA?!...


Há dias, quando faleceu o poeta Herberto Helder, todas as televisões se referiram ao facto com maior ou menos destaque, nunca esquecendo de referir o facto de ter recusado um Prémio Pessoa...
Uma dessas televisões - não importa qual - falando sobre a vida e a obra do falecido, à hora dos telejornais nocturnos, recordou que o poeta se havia licenciado em FILOLOGIA ROMÂNTICA ... Fizemos recuar a emissão uns 7 segundos e...não havia dúvidas: a senhora locutora havia dito, mesmo, romântica em vez de ROMÂNICA...
Não temos duvidas que a ilustre funcionária sabe, perfeitamente, que não existe nenhum curso de Filologia Romântica pelo que, o erro, só poderá ser assacado a uma falta notória de atenção,  quase tão gravosa como se de ignorância se tratasse...
Mas, sejam quais forem os motivos desta "gaffe" primária ela não deixa de ser grave e, só por isso, aqui fazemos referencia ao facto, numa época em que a Língua, que deveria ser a nossa Pátria, é cada vez mais mal tratada como se fosse muito "chique" dizer asneiras mau grado o aroma a chiqueiro...

4 comentários:

  1. Estou inclinado a pensar que foi mesmo ignorância, não distracção. Volta e meia ouvimos umas calinadas cometidas por gente da televisão. Quanto a esse "CERVENTE", até parece o Alupec utiizado ao contrário, pois neste caso é o "c" a substituir o "s".

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  2. Meu Caro Zito:

    Infelizmente esses atentados, ou crimes de lesa língua, vêm sucedendo e vão continuar. Mas desta vez eu digo um obrigado ao autor desta "cerventia" porque é um ataque violento aos que criaram um ab(c)dàrio onde assassinaram a letra "C".

    Abraço

    V/

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    Respostas
    1. Minhas desculpas ao Adriano.
      Quando comecei a escrever ainda não havia qualquer comentàrio e acabamos por falar a mesma linguagem
      Braças

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  3. Amigos aqui também a degradação, o abandalhamento da língua de Camões está na ordem do dia sobretudo da parte de Doutos que deveriam cuidar dela. O Acordo Ortográfico não foi um atentado ao coração da essência da língua portuguesa.

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