Vem no jornal A Nação: "Mais de uma centena de nomes poderão ser retirados da lista dos combatentes da liberdade da pátria..."
Assim, nada a dizer ou a opor, embora ‘os feitos de armas’ devam ser devidamente identificados, confirmados por uma comissão independente e tornados públicos para consulta e contestação. Todo o processo/arquivo deve ser livre e transparente. Não se esqueçam que Portugal deve ter informação fidedigna de Cabo Verde até à data da independência e é fácil sobrepor as informações...
Isto já estava a ficar um negócio da pouca vergonha que desprestigiava os próprios combatentes: um punho erguido em 1975, dava direito a 75 mil escudos mensais (talvez acumulando com outros rendimentos). Não sei porque é que eles abriram a mão para encherem assim o barco (talvez para ficarem ‘bem acompanhados’ com 500 ditos combatentes), mas pelos viistos o cálculo saiu furado, na pior das conjunturas...
Assim clarificam-se as águas e separa-se o trigo do joio, pois tal estatuto deve ser reservado a quem combateu de verdade, com armas, ou que teve um papel importante na luta clandestina. Depois do 25 de Abril, pode ter havido heróis, mas é muito fácil, cheira mais a oportunismo. Assim temos um número mais razoável - de 500 passam a 100... (José F. Lopes?
http://anacao.cv/2015/06/25/destaques-da-edicao-408-do-jornal-a-nacao/
Isto é mais um exemplo da imprevidência da nossa gente. Já se sabia que a abertura deste processo tinha de dar azo a oportunismos.
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