Por Lourdes Fortes, Rádio Morabeza/Expresso das Ilhas
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Regionalização pode ser a nova mudança política no país – ARCV
O líder da ARCV, que falava em entrevista ao programa Cabo Verde 2016, da Rádio Morabeza, defende que a descentralização é a chave para a resolução de muitos dos problemas do arquipélago.
“Acho que vamos ter uma nova vaga política no país. Tivemos a primeira, a independência, depois a abertura política e a regionalização vai ser, com certeza, a terceira vaga. É o que Cabo Verde está a precisar, de descentralizar”, analisa.
Segundo Abu-Raya é necessário “que os privados e a diáspora assumam um papel mais activo no crescimento da economia nacional”, mas isso “só será possível através da descentralização”.
De acordo com Camilo Abu-Raya, a ilha de São Vicente está preparada para receber um projecto-piloto da regionalização.
“A regionalização tem que ser feito com alguma cautela. Primeiro temos que fazer um livro branco, dizer o que pretendemos e depois criar as leis para a sua implementação. Por exemplo, há figuras políticas que defendem que São Vicente é a ilha mais preparada, neste momento, para uma experiência sobre regionalização”, sublinha.
Questionado sobre a possibilidade da partidarização do debate sobre a regionalização, Camilo Abu-Raya avança que, para a associação, esta hipótese está fora de questão.
O programa Cabo Verde 2016 pode ser ouvido na Rádio Morabeza, todas as segundas-feiras, às 12:30, com repetição aos sábados, às 8:00, em 90.7 (São Vicente, Santo Antão e São Nicolau) e 93.7 (Santiago, Maio e Fogo).
"PSITACISMO"
ResponderEliminar..." Sem preâmbulos, confessemos que em nosso bom país mais se escreve e se fala do que se pensa e trabalha.
Em tudo, em tudo, predomina a verborreia, seja qual for o assunto em discussão, ou se trate dos mais caros interesses da Pátria ou se defendam os interesses particulares.... " Ora quisemos que os nossos compatriotas fizessem menos uso da Retórica e pensassem mais a sério no modo de erguer a Nação!....
..." Com relação à boa terra de Cabo Verde, nossa Pátria, à qual queremos tanto, diremos especialmente que, segundo é nossa opinião, só poderá progredir exercendo-se uma grande actividade MUNICIPAL, na união mais estreita possível de seus filhos. Enquanto não pusermos de banda ruinosas rivalidades, mesquinhos despeitos e invejas e ódios, nada seremos.
É preciso que pela iniciativa particular cheguemos às funções duma vida municipal muito activa e que a acção dos municípios auxilie e obrigue os governos, mas para tanto é preciso agirmos.
Mais obras e menos palavras.
JOSÉ LOPES
Voz de Cabo Verde - 1912