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terça-feira, 11 de agosto de 2015

[8363] - A TERCEIRA RENOVAÇÃO...


Por  Lourdes Fortes, Rádio Morabeza/Expresso das Ilhas 
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Regionalização pode ser a nova mudança política no país – ARCV

O presidente da Associação para a Regionalização de Cabo (ARCV) Verde afirma que a regionalização pode ser considerada a terceira renovação política em Cabo Verde. Camilo Abu-Raya entende que o país precisa de actualizar tanto as estratégias como a classe política.

O líder da ARCV, que falava em entrevista ao programa Cabo Verde 2016, da Rádio Morabeza, defende que a descentralização é a chave para a resolução de muitos dos problemas do arquipélago.

“Acho que vamos ter uma nova vaga política no país. Tivemos a primeira, a independência, depois a abertura política e a regionalização vai ser, com certeza, a terceira vaga. É o que Cabo Verde está a precisar, de descentralizar”, analisa.

Segundo Abu-Raya é necessário “que os privados e a diáspora assumam um papel mais activo no crescimento da economia nacional”, mas isso “só será possível através da descentralização”.

De acordo com Camilo Abu-Raya, a ilha de São Vicente está preparada para receber um projecto-piloto da regionalização.

“A regionalização tem que ser feito com alguma cautela. Primeiro temos que fazer um livro branco, dizer o que pretendemos e depois criar as leis para a sua implementação. Por exemplo, há figuras políticas que defendem que São Vicente é a ilha mais preparada, neste momento, para uma experiência sobre regionalização”, sublinha.

Questionado sobre a possibilidade da partidarização do debate sobre a regionalização, Camilo Abu-Raya avança que, para a associação, esta hipótese está fora de questão.



O programa Cabo Verde 2016 pode ser ouvido na Rádio Morabeza, todas as segundas-feiras, às 12:30, com repetição aos sábados, às 8:00, em 90.7 (São Vicente, Santo Antão e São Nicolau) e 93.7 (Santiago, Maio e Fogo).


1 comentário:

  1. "PSITACISMO"
    ..." Sem preâmbulos, confessemos que em nosso bom país mais se escreve e se fala do que se pensa e trabalha.
    Em tudo, em tudo, predomina a verborreia, seja qual for o assunto em discussão, ou se trate dos mais caros interesses da Pátria ou se defendam os interesses particulares.... " Ora quisemos que os nossos compatriotas fizessem menos uso da Retórica e pensassem mais a sério no modo de erguer a Nação!....

    ..." Com relação à boa terra de Cabo Verde, nossa Pátria, à qual queremos tanto, diremos especialmente que, segundo é nossa opinião, só poderá progredir exercendo-se uma grande actividade MUNICIPAL, na união mais estreita possível de seus filhos. Enquanto não pusermos de banda ruinosas rivalidades, mesquinhos despeitos e invejas e ódios, nada seremos.
    É preciso que pela iniciativa particular cheguemos às funções duma vida municipal muito activa e que a acção dos municípios auxilie e obrigue os governos, mas para tanto é preciso agirmos.
    Mais obras e menos palavras.

    JOSÉ LOPES

    Voz de Cabo Verde - 1912

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