Entre 1956 e 1961, este era o aspecto do Aspirante Administrativo do Quadro Privativo de Angola, fardado a preceito, José Manuel Faria de Azevedo...
O cenho, um tanto carregado, não sei se foi devido a qualquer contrariedade de momento ou influência da farpela, cujo estatuto conferia poderes policiais ao seu utente, em zonas do território onde não houvesse policia civil que, aliás, estava confinada às cidades de maiores dimensões.
Que me lembre, usei esta farda, apenas, por duas vezes: a primeira, ainda em Lisboa, para a foto destinada ao respectivo cartão de identificação, e a segunda, na cerimónia em que hasteei a Bandeira Nacional em Nana-Candundo, no terreiro frente à casa que o Governo de Angola havia oferecido à Rainha Nhacatole, dos Luenas, que recentemente havíamos "raptado" à Rodésia do Norte, numa operação tipo 007...
Durante alguns anos, a única coisa que consegui conservar foram as "quinas" que ornamentavam a lapela do casaco ou a gola da camisa...Até essas já levaram sumiço!
Zito, estimo vê-lo nesta fase da sua vida, com garbo e na verdura da idade.
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