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quinta-feira, 5 de maio de 2016

[9190] - O MEU DIA DA MÃE...


Véspera de Natal de 1946, num banco de Praça Nova, D. Laura e seus dois filhos, Zito à esquerda (12) e Tuta (10)...
Se fosse viva, estaria hoje a festejar o seu 92º aniversário, a nossa mãe, ou mãezinha, como a chamámos quase até à nossa idade adulta, um diminutivo que encerrava una dose imensa de carinho, de gratidão, de respeito, por alguém que era o nosso porto seguro, o nosso ancoradouro à vida e que nos ia moldando as mentalidades pelos exemplos de um esforço permanente de abnegada dedicação a uma tarefa que tem tanto de nobre como de esforçada - criar os filhos!
E, por entre procelas e bonanças, altos e baixos, risos e lágrimas, os anos correram e quando se extinguiram, para ela, já tinha criado os filhos e ajudado a cuidar dos netos e dos bisnetos...Completava-se o ciclo mas o vazio manteve-se, envolto no manto gélido de uma saudade que perdura para manter viva a imagem da nossa mãezinha!
Até logo, mãe!

4 comentários:

  1. Evocações destas toca-nos fundo a todos nós, fidje de parida, como se diz em Cabo Verde. A minha, a 16 dias de fazer um ano que faleceu, faria em 9 de Julho próximo 94 anos.

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  2. Cada um escolhe o "seu" dia das Mães mas, para mim, elas têm 365 por ano. O Zito escolheu hoje. Felicitações pela lembrança e pelo gesto de pessoa de uma geração que, até depois deles nos terem deixado, continuam a ser paizinhos.
    Um amigo comum que notou isso e, pelo telefone mo fez saber, foi o incomparável Manuel Marques da Silva:

    - Qond nha Pai tinha 40 one ele era Nhô Césa. Mi, c'màs d'oitenta one, ainda mi ê Manel.

    Outros tempos, outros modos. Nós guardamos o nosso. N'ê devera, Zito?

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  3. São essas gotas de candura, amor e fraternidade que nossos país, especialmente mães, pingaram em nossas patinhas que fortaleceram e construíram o que somos

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  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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