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quinta-feira, 12 de maio de 2016

[9194] - A SAÚDE E A REGIONALIZAÇÃO...

Mais poder para os municípios e para as regiões do país, que vão passar a gerir diretamente o sistema de Saúde local. Arlindo do Rosário defende uma autêntica revolução no setor, que passa por mecanismos de controlo e gestão pública mais perto das pessoas. Para o ministro, são as lideranças locais que melhor conhecem as necessidades dos cidadãos


O ministro da Saúde está entusiasmado com a intenção do governo em avançar com a regionalização. Segundo Arlindo do Rosário, a Saúde só vai ganhar com a regionalização, o que se irá refletir na qualidade e proximidade dos serviços de Saúde, trazendo ganhos “extremamente positivos”, sublinhou.

"Estou cada vez mais convencido que, de facto, a regionalização, em relação à reforma do setor da Saúde, virá trazer ganhos extremamente positivos, e é este o caminho que iremos continuar a percorrer", disse o ministro no dia em que efetuou uma visita aos serviços do setor em Santiago Norte.

Arlindo do Rosário falava ontem aos jornalistas à margem da visita a esta região, onde foi constatar in loco a situação sanitária e o funcionamento de todo o sistema de Saúde.

Sustentando que a reorganização do setor vai passar, necessariamente, pela desconcentração dos serviços, Arlindo do Rosário disse que muitas das competências até agora exclusivas do poder central irão passar para as autoridades locais, que melhor conhecem os problemas das pessoas de cada região.

"Queremos que cada região assuma os compromissos e os desafios em relação à saúde”, disse o ministro, avançando mesmo os contornos da regionalização da Saúde que pretende empreender. Funcionando “em rede” e de “uma forma horizontal”, os poderes locais irão “trabalhar para que o problema específico de cada região e de cada município, em particular, seja resolvido diretamente", salientou Arlindo do Rosário. (in Cabo Verde Direto)

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