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quinta-feira, 30 de junho de 2016

[9394] - CASA PARA TODOS...

Um modelo ideal e sustentável de Casa Para Todos  que todos poderiam aplaudir. Quantos milhares de fogos não seriam construídos com os milhões investidos nos HLM's típicos da Europa urbanizada. Para além do aspecto visual agradável, este é o tipo de casa tipicamente cabo-verdiana, que pelo menos  não destoa na paisagem nem no espaço urbano das ilhas (embora esta afirmação tenha deixado de ser verdadeira em Cabo Verde, com o urbanismo caótico dos últimos 30/40 anos) . Este tipo de casas pode ser amiga do ambiente, ter uma componente ecológica, poupar energia , ter um melhor conforto térmico, e favorecer uma melhor integração social. E acredito que é possível poupar ainda mais no custos da sua produção, materiais, mão de obra etc.
(JOSÉ FORTES LOPES)



Uma casa sustentável definida como ”padrão europeu” chamou a atenção dos moradores de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. A construção foi feita em apenas seis dias e, melhor ainda, com 25% de economia em comparação a uma casa comum...

+ Como é a primeira casa sustentável brasileira?

O projeto da casa sustentável é feito pelo espanhol Eugen Fudulu e pelo brasileiro Kleber Karru em parceria com o laboratório europeu Open MS. A construção é toda baseada na nanotecnologia, sem desperdiçar qualquer tipo de material e com apenas 4 funcionários para erguê-la em menos de uma semana – a partir do alicerce já pronto, num modelo similar ao feito nos edifícios.
Segundo os responsáveis, as paredes possuem isolamento térmico e acústico, com espuma e fios de vidro por dentro e por fora, mantendo uma temperatura agradável dentro da casa tanto no frio quanto no calor. O material é resistente a fogo, água e cupim (isso mesmo!); já a estrutura pode ter acabamento de acordo com a preferência do morador: azulejo, látex, textura ou grafiato.
Com foco no aproveitamento de água, ar e energia, a construção ainda tem um purificador instalado que é capaz de filtrar a água antes que ela chegue na torneira da residência, além de estrutura para teto solar e aparelho de ar, que retira todas as bactérias do ambiente. Incrível, não é?
E não para por aí! O mais surpreendente, além da estrutura de primeiro mundo, economia (cerca de 25%) e do tempo, é que a casa sustentável ainda pode resistir a tremores de 9 graus na escala Richter e a ventos de até 300 km/h.

Agora, o desafio dos desenvolvedores é firmar uma parceria com o Governo Estadual para que o projeto chegue às áreas pouco favorecidas e à população de baixa renda. Além de resolver um problema de moradia, ainda geraria empregos, pois quanto mais funcionários, mais rápido será a construção.
“Isso poderia acontecer pois o número de pessoas trabalhando aumentaria. Com equipes de trabalho, divididas por funções, fazemos uma casa por dia. Neste caso, uma equipe faria o radier (alicerce), outra montaria a estrutura e outra seria responsáveis pelo revestimento e acabamento final”, disse Kleber Karru ao portal Correio do Estado.
Se você mora em Campo Grande e está curioso para conhecer a casa sustentável, ela está localizada no bairro São Lourenço, na Rua Vista Alegre, esquina com a Inácio de Souza. Vale a pena conferir! (Correio do Estado - Foto: Valdenir Rezende)

1 comentário:

  1. Esta casinha ficava bem enquadrada na nossa paisagem, principalmente nas periferias.

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