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quinta-feira, 30 de junho de 2016

[9396] - SUÉCIA - O FIM DO DINHEIRO...




O fim do dinheiro de papel já é uma morte anunciada na Suécia: até 2030, as cédulas e moedas deverão virtualmente desaparecer no país, que lidera a tendência global em direcção à chamada "sociedade sem dinheiro". A projecção é do Banco Central sueco.
Desta forma, a Suécia deverá ser o primeiro país do mundo a abolir o dinheiro de papel. É o prenúncio de uma nova era, dizem especialistas. A previsão é de que, no futuro, as economias modernas serão dominadas pelo uso do cartão e da moeda electrónica a nível mundial.
Na Suécia, a transformação é visível. Cada vez mais cidadãos usam menos o dinheiro de papel, nesta sociedade em que os pagamentos já são feitos maioritariamente via cartão, telemóvel e variados meios electrónicos. E, na capital sueca, cresce o número de restaurantes e lojas que estampam o aviso: "Não aceitamos dinheiro".
Novos dados do Banco Central sueco indicam que as transacções em dinheiro representam, actualmente, apenas 2% do valor de todos os pagamentos realizados na Suécia - contra uma média de cerca de 7% no resto da Europa.
Com base nestes dados, a Sveriges Radio (rádio pública sueca) chegou a decretar a morte iminente do dinheiro para daqui a cinco anos: se for mantido o ritmo actual indicado agora pelo Banco Central, segundo a rádio, as projecções apontam que já em 2021 o percentual de utilização do dinheiro na Suécia deverá cair para menos de 0.5%. Já o Banco Central sueco prefere adoptar um tom mais cauteloso.
"Cerca de 20% dos pagamentos efectuados no comércio ainda são feitos em dinheiro. A nossa avaliação é que o dinheiro continuará a circular na Suécia até aproximadamente ao ano de 2030", disse à agência sueca de notícias TT o porta-voz do Banco Central, Fredrik Wange.
"A Suécia continua à frente do resto da Europa, em relação à redução do uso do dinheiro do papel. E principalmente dos Estados Unidos, onde cerca de 47% dos pagamentos ainda são feitos em dinheiro", que destaca os avanços dos vizinhos nórdicos, Noruega e Dinamarca, na mesma direcção.
Em diversas lojas e diferentes sectores de serviços da Suécia, mais de 95% dos pagamentos são feitos com cartão.
Nos autocarros de Estocolmo, há tempos já não se aceita dinheiro. A tarifa é paga com cartões pré-pagos ou via SMS, e basta mostrar ao motorista o telefone celular com a mensagem que confirma o pagamento. Taxistas aceitam qualquer cartão.
Também cresce o número de comerciantes que aceitam apenas cartão como pagamento. Até nos quiosques de flores, no centro da capital sueca, um aviso anuncia: "Preferência para pagamentos em cartão". Feirantes e ambulantes também se adaptam à tendência cashless, e trabalham equipados com leitores portáteis de cartões.
Um estudo recente da empresa de serviços financeiros Visa indica que os LADRÕES ESTÃO EM EXTINÇÃO...
“Os bancos e o comércio investiram maciçamente em sistemas de pagamentos electrónicos na Suécia a partir da década de 90, e hoje em dia os consumidores estão acostumados a usá-los", diz Niklas Arvidsson, professor de Dinâmica Industrial do Real Instituto de Tecnologia da Suécia (KTH).
Os principais bancos da Suécia vêm simplesmente parando de lidar com dinheiro: cerca de 75% de suas agências já operam sem dinheiro.
Ladrões de banco vão se tornando, assim, personagens do passado. O número de roubos a agências bancárias vem atingindo o índice mais baixo dos últimos 30 anos, segundo a Associação dos Bancos sueca. 
Para os bancos, as vantagens de uma futura sociedade sem dinheiro são evidentes. Em primeiro lugar, ela traria mais segurança para funcionários e clientes. E também eliminaria os altos custos de gerenciamento e transporte de dinheiro. (Colab. Valdemar Pereira)

1 comentário:

  1. Repetição do comentário ao post 9393, entretanto cilindrado pelos posts seguintes. Já que dei a notícia "verídica" em primeira mão, ela que seja lida:

    Isto é apenas o logótipo [falávamos no post do logótipo do Mindelexit]. Não sei porquê, o Ac'A não reproduz a notícia respectiva...

    Dizem os jornais de Cabo Verde (todos eles mostram este logótipo) que a secessão em República de Santiago e República de São Vicente (esta, como cabeça e capital do novo país que também congregará as ilhas de Santo Antão, Santa Luzia, São Nicolau e Boavista) terá início no próximo São Silvestre. Entretanto, a sede da CIRSV (Comissão Instaladora da República de São Vicente) ficará em Queluz, num anexo do Palácio local. Zito Azevedo foi já nomeado Alto Comissário para os assuntos da nova república, encontrando-se hoje a ser recebido pelo Presidente Obama em Washington.

    A RSV terá como prenda de nascimento oferecida pelos EUA uma frota constituída por um porta-aviões, cinco submarinos nucleares e dezoito fragatas, fora uma esquadra de 35 F16, tornando-se assim o país mais bem equipado da África Ocidental em termos de material pesado de guerra. O presidente Hollande, através do vice-cônsul Valdemar, já prometeu a instalação da maior fábrica de baguettes e croissants (a fundo perdido) da África a sul do Sara. Portugal também contribuirá com a construção de socalcos no Monte Cara para produção de vinho do porto que ali se designará como "Vinho Cara". Aveiro criará em Salamansa uma fábrica de ovos moles e Tomar instalará na Baía das Gatas uma filial da Pastelaria Estrelas de Tomar onde existirá uma linha de produção dos famosos doces "Beija-me Depressa".

    Consta que os povos da Brava e Fogo também se preparam para criar a sua república (República do Fogo Bravo) e que a ilha do Maio de igual modo deseja republicar-se, mudando o nome para Junho. Quando ao Sal, parece que a situação será diferente, pois a ilha deseja ser anexada pela Martinica. O caso mais dramático será o do Ilhéu dos Pássaros que destoa desta onda republicana, pois o faroleiro pretende tornar-se rei com o nome de Faroleiro I, monarca do Reino dos Pássaros.

    Bem, isto deveria tudo ser dito pelo Ac'A, mas as notícias aqui são sempre tendenciosas. Contudo, assim, fica reposta a verdade.

    Braça jornalística,
    Djack

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