Algures perdido numa gaveta, a minha irmã Paula encontrou este pedacinho de papel, com um lamento na forma de uma singela e sentida quadra, de autoria de meu pai e datada de 17 de Outubro de 2003...
Partilhamos convosco!
(COLABORAÇÃO PAULA AZEVEDO)
Fico feliz que zito tenha sido acompanhado pelos filhos com o mesmo carinho. A história se repete com carinho e respeito. Bom filho, bom pai e bons filhos
ResponderEliminarSejam benditos os filhos que honram os seus pais.
ResponderEliminarA questão é simples: quando se tem bons pais, daqueles que se preocupam de facto connosco, que falam connosco, que nos acompanham e acarinham enquanto são vivos, depois de mortos não deixam de existir. Os meus já partiram há cerca de duas décadas e afinal ainda por aqui andam, em papéis, em objectos e sobretudo em memória. E ainda lhes peço conselho, quando calha. Só desaparecerão, quando eu desaparecer... Com o Zito e com os pais e filhos dele, sucede o mesmo.
ResponderEliminarBraça filial,
Djack
Agradeço a partilha desta singela expressão do sentimento filial. Breve mas intenso e indestrutível. Que seria de nós sem o culto da memória dos nossos entes queridos? É como diz o Joaquim, os nossos pais continuam a viver dentro de nós enquanto vivermos.
ResponderEliminarNo breve lamento sente-se a força atroz da perda.
ResponderEliminarEu tenho na dele uma amostra grave daquilo que serão outras, que o tempo, mais ou menos devagar, se encarregará de me trazer em embrulho negro.
Eu estive com ele nesse momento. "Corri" de Mafra a Leiria, num ápice para estar presente. Quem me dera, embora por motivo mais feliz, que eu pudesse correr de novo e ele estivesse à minha espera!...
António Rebelo e Rosário Rebelo
Queridos amigos, fiquei comovida com os vossos comentários. Obrigada e um beijinho.
ResponderEliminarBraça
Paula querida,
EliminarSempre estaremos em volta da mesa do Arroz.
Braça
É muito gratificante, verificar que todos continuam a visitar este espaço e a partilhar pensamentos, opiniões e posições... faz valer a pena!
ResponderEliminarPromessa sua, compromisso nosso. Cá estaremos sempre.
EliminarBraça
Quatro versos simples, e contudo tão ricos de sentimento filial!
ResponderEliminarBem-aventurados os pais que de tanto usufruem, porque são o alfôbre perfeito da sua geração.
Abraço para Paulo, e um beijinho a D.Maiuca.
Dilita
A morte física é somente uma das dimensões da nossa humanidade de que a memória faz parte integrante.
ResponderEliminarÉ verdade José, a morte física é isso mesmo. As memórias que ficam connosco prolongam e fazem a ponte, saudosa embora, daqueles que nos são queridos e que partiram e dos que ainda cá ficaram. Assim se trata a ausência/presença do nosso Zito. Abraços
ResponderEliminarEu que o diga, Amigos, que em 2015 acompanhei a minha mãe à sua última morada, em S. Vicente, para onde tive de viajar apressadamente. Ainda sinto a vibrar dentro de mim, silenciosamente, os meus passos na calçada entre Madeiralzim e o cemitério da Ribeira do Julião.
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