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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

[10030] - 365 VOLTAS DEPOIS

365 VOLTAS DEPOIS
O carrossel deu 365 voltas, muita coisa mudou e outro tanto se quedou.
Um Trump igual a si mesmo, uma Coreia do Desnorte.
Um verão longo e infernal, deixou no ar cinzas e lamentos.
Água que cai do céu a conta gotas, deixa as terras enrugadas.
Obras do velho liceu, põe leves sorrisos nas gentes.
Ambiente social menos crispado, tribunais todos perfumados.
Mar gigante da Nazaré vergado pela Lusa tábua de David.
E um marco histórico assinalável, no pequeno futebol dos Ricardinhos.
Só faltaste tu, para analisar e ironizar com a tua singular mestria, cada momento desta estonteante volta.
Quisera eu, que ao céu chegasse a fibra óptica, para poderes dar asas à tua pena. Fico aqui eu com a minha, de não seguir os teus passos, na cadência que se impunha.
Quiçá, nesta nova volta, o carrossel seja mais meigo e não me roube o alento, e assim, talvez o vento não me leve a ponta da pena… precisava tanto dela!

Sentimos todos os dias a tua presença, contudo notamos tanto a tua ausência!

BRAÇA PERTOD PAPÁ!

5 comentários:

  1. Só tu mano para escreveres tão bonita homenagem e só tu herdaste-lhe o dom da palavra e da escrita. A última frase expressa em pleno aquilo que todos os que lhe eram próximos sentem. Sempre presente e infelizmente ausente... :(
    Um beijinho

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  2. Zito

    Estou pronto para te enviar algumas "novidades".

    Amig câ morre!

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  3. Lindo...Lindo...Lindo!!!!
    A Paulinha disse tudo quanto eu queria dizer, mas, infelizmente a mim, Deus, só deu o dom de sentir...falta-me o dom de expressar...
    Tuta

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  4. Acontece que o sujeitinho, o Zito, esse grande sport da Rua de Lisboa e de todos os Mindelos (mormente os de São Vicente, claro), arranjou maneira de nos deixar, no entanto, ficando. É difícil isso acontecer, mas no caso dele, sucedeu. E como nem todos que conseguem tal feito, algum predicado o sujeito devia ter, fora atributos e complementos, directos e indirectos. Eu diria mesmo que foi aposto e é continuado.

    Braça zital, um viva a ele e outro a nós.
    Djack

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