ANÁLISE GERAL - 20 JUNHO
GRUPO A
Rússia – Ganhou
confiança com a goleada da estreia, não tendo ainda sido posta realmente à
prova. Não me parece com tarimba para muito mais, contudo o facto e jogar em
casa, pode ser galvanizador.
Arábia Saudita –
Claramente uma das mais frágeis seleções do torneio. Alguma técnica, mas pouco
mais.
Egipto – Com a
estrela, Salah, em défice físico, e a derrota a abrir, as coisas ficaram muito
complicadas, para uma seleção que prometia fazer uma gracinha.
Uruguai – Sem
grande brilhantismo, mas com competência suficiente para passarem á segunda
fase. Não nos parece uma equipa talhada para grades surpresas.
GRUPO B
Portugal – Uma
entrada em bom plano e um apagão de ideias, uma equipa deprimida e muito
previsível. Se não mudar os seus processos, será mais uma desilusão para os
fans de Ronaldo, que parece estar muito mal acompanhado.
Espanha – Até ao
momento, a equipa que praticou o melhor futebol, confirmando o seu estatuto de
favorita. Uma equipa experiente e muito rotinada, vai ser difícil bater esta
Espanha.
Marrocos – Uma
equipa bem arrumada e altamente competitiva. Pode-se queixar de alguma falta de
sorte, mas de qualquer forma, no futebol é preciso concretizar. Deixou contudo,
uma boa imagem do seu futebol.
Irão – Bem
arrumada defensivamente, mas com carências notórias, quando se torna necessário
atacar, coloca-se em posição de ser a equipa que vai decidir sobre a
classificação do grupo.
GRUPO C
França – Uma
entrada tímida, mas com um potencial que convém confirmar. Grandes
individualidades que ainda não acertaram como equipa. esta França não deixa de
ser uma das mais fortes candidatas.
Austrália – O seu
estilo de jogo direto e muito físico, deixa antever grades dificuldades para
todos os que os defrontarem, no entanto, não nos parece ter ainda consistência
para almejar chegar a uma fase mais adiantada.
Perú – Uma equipa
com um futebol alegre e de ataque, no entanto, pareceu faltar alguma
experiência destes palcos, num grupo muito equilibrado, vai ter a vida muito
difícil.
Dinamarca – A
experiência e competência, são adjetivos que colam bem com esta equipa muito
compacta, complementada com elementos que podem desequilibrar, é uma seleção
talhada para fazer a vida difícil a qualquer adversário.
GRUPO D
Argentina –
Quando o seu astro Messi, não acerta, a equipa fica órfã de ideias, vida muito
complicada para a seleção da Pampas, que teima em não acertar como equipa.
Islândia – Um pouco á imagem da Austrália,
mas neste caso, com ideias de jogo mais concretas. Á imagem do Euro 2016, já
provou que pode ainda causar alguma contrariedade aos favoritos à passagem no
seu grupo.
Croácia –
Recheada de nomes sonantes, que jogam nas principais ligas europeias., esta
seleção tem tido, contudo, alguma dificuldade em afirmar-se, estamos sempre à espera que apareça a interpor-se entre as mais cotadas, veremos se é desta.
Nigéria – Um
começo em falso para a seleção mais cotada de África, e o facto de estar num
grupo muito equilibrado, vai tornar a tarefa de passagem á próxima fase, numa missão
muito difícil.
GRUPO E
Costa Rica – Como
em outras situações, vem de um grupo de apuramento, onde os competidores, estão
num nível médio inferior às restantes confederações, pelo que mostra quase
sempre o mesmo déficit competitivo. Para além do mais, ficou num grupo forte,
onde as suas hipóteses são pouco mais que nulas.
Sérvia – Outra
equipa recheada de excelentes individualidades, mas onde parece faltar ainda
alguma consistência coletiva. Parece-nos tarefa muito difícil, contrariar o
favoritismo da Alemanha e do México.
Brasil – Um
futebol demasiado redondo e algo fulanizado, pode deitar tudo a perder, para
uma das mais interessantes gerações de futebolistas brasileiros das últimas
décadas. Vamos ter que esperar pelo segundo jogo, para aquilatar da real
capacidade competitiva desta equipa, o que passa por termos um Neymar mais
solidário.
Suíça – Uma
equipa sem grandes individualidades, mas muito arrumada, que tornou a vida do
Brasil muito difícil na primeira jornada. Cremos que discutirá a palmo, a
qualificação com a Suécia e o Brasil.
GRUPO F
Alemanha – outra
entrada em falso de um crónico favorito. No entanto, e pela inegável qualidade
da equipa, se não se agudizarem alguns dos problemas internos, continuará a ser
um dos principais candidatos à vitória neste mundial.
México –
Surpreendeu a capacidade de anular a equipa alemã na primeira jornada, mas a
verdade é que estamos a falar de um coletivo que já tem muita experiência
internacional, e que está muito rotinado. Será com certeza uma equipa para
chegar a uma fase mais adiantada da competição.
Suécia – Uma
seleção que já nos habituou a atuar como um pendulo. Na linha de outas seleções
escandinavas, será sempre um oponente desconfortável. Contudo, não lhe vemos
qualidade suficiente para ir além da segunda fase.
Coreia do Sul –
Um estilo muito próprio e alguma qualidade técnica, ainda não são suficientes
para esta seleção almejar a mais do que uma passagem pela fase de grupos.
GRUPO G
Bélgica – Uma das
seleções mais prestigiadas do certame, fruto da sua história recente e da posição
no ranking. Contudo, demora em confirmar aquela, que para muitos, é a mais
dotada das gerações de futebolistas Belgas, esperamos sempre ver um pouco mais.
Panamá – Uma
passagem pela fase de grupos, e pouco mais se espera desta equipa de completos
desconhecidos do planeta do futebol. Se conquistar algum ponto, será com
certeza um feito assinalável.
Tunísia – Assim
como as suas congéneres africanas, subiu um patamar na qualidade de jogo,
contudo, parece-nos que ainda lhes falta a necessária experiência destes palcos,
para poder sonhar com algo mais.
Inglaterra –
Desde 1966 que esperam por algo grandioso, no entanto, e apesar de estarmos
perante uma equipa recheada de excelentes executantes, não nos parece que
tenham futebol suficiente para altos voos. passará sem problemas a fase de
grupos, porque está num grupo claramente acessível.
GRUPO H
Colômbia – Está
inserido num grupo onde partia como claro favorito, mas fruto da escorregadela
inicial, ficou à mercê dos sortilégios de um dos mais equilibrados e imprevisíveis
grupos.
Japão – Com
aquele espírito lutador e alguma capacidade técnica, este japão tem vindo a
crescer, de participação em participação. O empate com a Colômbia, estará
intimamente ligado ao facto de esta ter jogado em inferioridade numérica, quase
toda a partida, mas diga-se, que por culpa própria. Será a equipa capaz de
desempatar o grupo? veremos!
Polónia – A sua
estrela, esteve meio apagada na primeira contenda, contudo é uma equipa com
excelentes argumentos, mas com um plano de jogo sempre muito linear, estamos em
crer, que esta previsibilidade não a deixará ir muito mais longe.
Senegal – Um bom
começo da seleção africana que já tem no currículo uma vitória a abrir com a
França. Muito fortes estes senegaleses, são claros candidatos a passar à
próxima fase, mas não terão ainda argumentos para muito mais.
PONHAM OS OLHOS NISTO, JORNALISTAS MENTECAPTOS! UM PUPILO QUE ENCHE DE ORGULHO O MESTRE! VEM A MEUS ABRAÇOS!:)
ResponderEliminarFui agora ver e o milhão de visitantes está cada vez mais próximo. Lá de cima, uns olhos zíticos espreitam a chegada para daqui a poucos meses do 1 e dos restantes zeros...
ResponderEliminarAqui em baixo, uma boa explanação deste campeonato de pé na bola. Tenho pena de não termos nenhum país lusófono pela frente, nem Brasis (suponho que não), nem Angolas nem Cabo Verde. O que eu daria por um jogo entre Cabo Verde e Portugal, torcendo por ambos ao mesmo tempo. Acho que seria o dia do meu AVC...
Braça com bola a rolar,
Djack
Tive que fazer uns acertos em relação à versão anterior (havia uns erros nos grupos. Entretanto, tentarei manter este comentário actualizado durante a competição.
ResponderEliminarBraça e obrigado pelos comentários (Mestre incluso ;))