Imagens documentais de grande interesse, embora em termo artísticos não sejam grande coisa, nomeadamente no tratamento das montanhas. Fogo, Brava e Santiago ficaram assim registadas no tempo, nesses meados de século XIX português romântico, no ano bissexto em que um rapaz chamado Karl Marx publicou o seu "Das Kapital" , em parceria com o seu amigo Frederico e em que em Portugal havia uma rainha Maria bem como um Garrett de longas e boas escritas.
É sempre complicado opinar sobre pintura, principalmente para quem,como eu, não está capacitado para isso. E depois de o Djack falar, para mim está tudo dito.
Djack, já foi há tanto tempo que um tipo acaba por se esquecer...Quanto às montanhas, acho-lhes uma certa piada: parecem coisas vivas...Mas, o que na realidade interessa, é o documento em si e o que ele possa representar sob o ponto de vista histórico...
Olho para a imagem do platô da Praia e penso que ele talvez nunca tivesse sido povoado se não fosse a pirataria ter atacado tantas vezes a Ribeira Grande. Fartos dos flibusteiros de Drake e de outros ladrões dos mares, os ribeiragrandenses rasparam-se para ali e edificaram a capital do arquipélago. Essa capital onde como nomes de ruas vemos os de tantos portugueses: Machado dos Santos, Serpa Pinto, Fontes Pereira de Melo, António Lereno, Andrade Corvo... e até uma Rua da Madragoa. É afinal história que convive muito bem com a Rua Amílcar Cabral e a Rua 5 de Julho. Bom exemplo, muito bom exemplo da sabedoria cabo-verdiana.
Imagens documentais de grande interesse, embora em termo artísticos não sejam grande coisa, nomeadamente no tratamento das montanhas. Fogo, Brava e Santiago ficaram assim registadas no tempo, nesses meados de século XIX português romântico, no ano bissexto em que um rapaz chamado Karl Marx publicou o seu "Das Kapital" , em parceria com o seu amigo Frederico e em que em Portugal havia uma rainha Maria bem como um Garrett de longas e boas escritas.
ResponderEliminarBraça de diazá,
Djack
Sorry, o que os rapazes (Carlos e Frederico) publicaram foi o Manifesto do Partido Comunista. Já ia cometendo um deslize imperdoavelmente socialista.
ResponderEliminarBraça com foice e martelo,
Djack
É sempre complicado opinar sobre pintura, principalmente para quem,como eu, não está capacitado para isso. E depois de o Djack falar, para mim está tudo dito.
ResponderEliminarDjack, já foi há tanto tempo que um tipo acaba por se esquecer...Quanto às montanhas, acho-lhes uma certa piada: parecem coisas vivas...Mas, o que na realidade interessa, é o documento em si e o que ele possa representar sob o ponto de vista histórico...
ResponderEliminarOlho para a imagem do platô da Praia e penso que ele talvez nunca tivesse sido povoado se não fosse a pirataria ter atacado tantas vezes a Ribeira Grande. Fartos dos flibusteiros de Drake e de outros ladrões dos mares, os ribeiragrandenses rasparam-se para ali e edificaram a capital do arquipélago. Essa capital onde como nomes de ruas vemos os de tantos portugueses: Machado dos Santos, Serpa Pinto, Fontes Pereira de Melo, António Lereno, Andrade Corvo... e até uma Rua da Madragoa. É afinal história que convive muito bem com a Rua Amílcar Cabral e a Rua 5 de Julho. Bom exemplo, muito bom exemplo da sabedoria cabo-verdiana.
ResponderEliminarBraça toponímica,
Djack
É claro que a pirataria não foi o único motivo para o lançamento da Praia. Questões de salubridade também foram decisivas.
ResponderEliminarBraça com adenda ao comentário anterior (eu bem digo que se deve sempre voltar ao local do crime, para ver o que está mal ou ali falta...)
Djack
...sabedoria e ADN...
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