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quarta-feira, 2 de julho de 2014

[7109] - RECONHECIMENTO...


NA PASSAGEM DO 10º ANIVERSÁRIO DO SEU FALECIMENTO,
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
OCUPA O LUGAR QUE LHE PERTENCE
NO PANTEÃO NACIONAL...

8 comentários:

  1. Como disse um familiar:
    " Melhor seria, que voltasse a ocupar o lugar nas Escolas"

    Justa Homenagem

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  2. Nisto de corpos e cérebros célebres no frigorífico panteonal, podemos dizer "sim, mas...". E no entanto, um "mas" sem mácula. Ou seja, eu podia escrever em minutos uns 50 nomes de pintores, escultores, arquitectos, compositores, escritores, poetas (entre eles duas poetisas), cientistas e outros que tais que julgo serem tão ou mais merecedores de moradia no sítio - isto, sem desprimor para a poetisa que foi de facto uma das grandes da nossa praça. Mas sei que outras 100 pessoas arranjariam 50 nomes diferentes dos meus, em parte ou na totalidade e ditos com honestidade. Será sempre assim e nada a fazer. Portanto, aplaudamos a trasladada - que mais gostaria de ver os seus poemas e contos lidos e relidos que figurar no engraciano e gélido sítio, coisa que os que escrevem acham ser a que de facto vale a pena.

    Braça com folhas de papel escritas por todo o lado,
    Djack

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  3. Agora só consigo entrar como "anónimo" e nem sempre à primeira. Veremos quando isto volta ao lugar. De qualquer modo, assinarei sempre.
    Djack

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  4. Ainda no que respeita ao meu primeiro comentário, poderia dizer mais o seguinte: A trasladada teve sorte. Penderam para o lado dela, como podiam ter pendido para outro, igualmente merecedor. Gente nossa desaparecida e com merecimento pelos seus feitos, não nos falta, antes pelo contrário. Assim tivéssemos tanto saldo positivo entre os políticos e seríamos uma pátria de facto feliz...

    Braça com homenagem,
    Djack

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  5. Para quando um panteão em Cabo Verde?

    Na Praia, obvio!

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  6. Em matéria de merecimento, cada cabeça sua sentença... Talvez por isso, quem decide é a A,R, que, pelo menos técnicamente, representa a sensibildade do todo nacional...A questão é que, na realidade, não representa e o leque de sensibilidades ideológicas presente leva à conclusão que a escolha será, sempre, enquinada duma certa névoa política...Faça-se um referendo, pronto!

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  7. O critério é realmente difícil de gizar. Escolha-se quem se escolher, haverá sempre opiniões divergentes. No entanto, a escolha de pessoas da cultura é a que suscita ainda assim menos polémica. Se se entrar na escolha de políticos, aí é que a porca torce o rabo.
    Uma pergunta: por que Salazar não foi para lá enquanto o antigo regime teve a faca e o queijo na mão? Não faço esta pergunta por defender que o ditador merecesse ir para lá, mas sim porque era o deus do regime. Mas julgo saber que em vida ele manifestou o desejo de ficar em campa rasa.
    De resto, não creio que qualquer político das últimas décadas mereça esta distinção.

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