Clube Matiota
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S.VICENTE, CAOS URBANÍSTICO, DESORDENAMENTO URBANO.....
Como justificar tantas casas inacabadas ou barracas num caos urbano onde impera a desorganização, o desordenamento urbano aliado a um desconforto estético, para não dizer, uma incompetência organizacional?
Como podem os responsáveis permitir tais desmandos, sem se preocuparem por criar previamente planos para se construir algo devidamente integrado?
Se não fosse o Monte Verde, diria que estávamos nos arredores da Praia: blocos de mamarrachos e paralelipípedos a dar com um pau... Isto é uma autêntica cidade bombardeada, a conjugação do horror, da feiura e do mau gosto no seu paroxismo. Temos uma visão do caos completo ae da indisciplina urbanística que impera há 40-50 anos em S. Vicente... Isto destoa do Soncent, belo, ordenado, construído durante 150 anos pelos nossos avós. É isto que uns tantos transformadores querem fazer ao nosso centro histórico? É preciso, urgentemente, um Novo Conceito para a Ilha de S. Vicente!!!
José Fortes Lopes
É PRECISO URGENTEMENTE UM NOVO CONCEITO PARA A ILHA DE S. VICENTE
Se não fosse o Monte Verde, diria que estávamos nos arredores da Praia: blocos de mamarrachos e paralelipípedos a dar com um pau... Isto é uma autêntica cidade bombardeada, a conjugação do horror, da feiura e do mau gosto no seu paroxismo. Temos uma visão do caos completo ae da indisciplina urbanística que impera há 40-50 anos em S. Vicente... Isto destoa do Soncent, belo, ordenado, construído durante 150 anos pelos nossos avós. É isto que uns tantos transformadores querem fazer ao nosso centro histórico? É preciso, urgentemente, um Novo Conceito para a Ilha de S. Vicente!!!
José Fortes Lopes
Infelizmente, é esta a realidade urbanística na nossa ilha de S. Vicente. Este é o rosto de uma realidade que me desgosta profundamente sempre que vou de visita, como aconteceu recentemente. Eu até procuro fechar os olhos para não o ver, mas o fenómeno é de uma fealdade tão agressiva que é impossível ignorá-lo, adoçá-lo com olhos benevolentes ou desculpá-lo com julgamento tolerante. Aquilo é feio demais para poder ser verdadeiro. Aquilo destrói e compromete a intenção de vender um panorama minimamente aceitável a quem nos visita com fins turísticos. Aquilo não se vê em mais lado nenhum.
ResponderEliminarNem a pobreza pode justificar semelhante atentado contra o bom gosto, nem as autoridades podem continuar a pactuar com a bandalhice. Cheguei a Portugal e tive o cuidado de verificar se em alguma vila ou aldeia se verificava tal quadro de fealdade e atropelo à estética. Nada, não se vê nada parecido. Só no Cabo Verde da actualidade.
Perguntei a alguém com responsabilidades públicas e a explicação é esta. Toda a gente quer comprar um pedaço de terreno público para construir e tem o aval da câmara, mas sem a exigência de qualquer projecto de financiamento para a construção. Vão construindo conforme podem, primeiro as paredes, depois o tecto, e o resto logo se verá, até que habitam o interior sem que a casa tenha sido concluída ou sequer objecto de prévia vistoria das autoridades. Isto é o que mais acontece nos arredores, mas mesmo mais próximo do centro também se vêem habitações por pintar. Mais disse que alguém propôs que se passasse a ser vendido terreno para habitação só mediante um projecto completo, principalmente o do financiamento da construção. Não foi aceite. Deduz-se que os autarcas têm receio de perder eleitorado com medidas impositivas.
Perguntei a um primo que vive na Praia se lá acontece o mesmo e ele e disse-me que é ainda muito pior. E que a nossa cidade até tem um ar civilizado comparado com o que se vê na Praia.
Conclusão: aquilo está entregue ao Deus dará. Não há autoridade pública capaz de meter na cabeça das pessoas que aquele panorama nos é prejudicial a todos os títulos e que nenhum cabo-verdiano se pode orgulhar de tal situação caótica.
Mas não é preciso ir às fraldas, pois encontram-se na “morada” situações verdadeiramente confrangedoras a denunciar que não houve (ou não foi cumprido) qualquer plano urbanístico em certas zonas onde proliferou a construção de novas e mais modernas habitações. Estou a falar de Alto Miramar, Alto Celarino, Madeiralzinho, Cruz de João d’Évora, Chã de Alecrim, Monte, etc. Em muitos casos construiu-se e ampliou-se habitação sem acautelar um espaço conveniente para os arruamentos. É um autêntico atropelo. Mas há uma situação particular que brada aos céus. Quando se vai na rua que sobe em direcção ao Madeiralzinho, depois de se virar à direita ultrapassando a estação da ENACOL, e mesmo antes do estabelecimento de ensino secundário ali construído há cerca de 12 anos, depara-se o seguinte. No lado direito dessa rua existe um prédio de uns 3 ou 4 andares, em que a marquise ou varanda do 1º andar é tão projectada para a frente que um camião com certa altura não consegue passar, sob risco de colidir com essa aberração. E qual foi a solução encontrada? Estamparam nessa aberração um sinal de trânsito com o limite de altura que podem ter os veículos que circulam na via pública. Atenção que essa é uma zona de prédios novos e altos. Disseram-me que o dono daquilo é alguém que pertencia à Câmara da cidade. Está tudo dito, não é?
ESTE COMENTÁRIO TEU ADRIANO VEM MESMO A PROPÓSITO
ResponderEliminarUMA INTERPELAÇÃO AOS ARQUITECTOS CABO-VERDIANO:
NO COMENTÁRIO DE ADRIANO MIRANDA LIMA.
ALGUÉM (ARQUITECTOS CMSV ENGENHEIROS CIVIS) PODE EXPLICAR COMO É POSSÍVEL AUTORIZAR MARQUISES E VARANDAS PROJECTADAS ATÉ AO MEIO DE UMA RUA? EM QUE PAÍS DO MUNDO É QUE SE VIU ISSO?
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COMO É QUE A CMSV PODE AUTORIZAR ESTE TIPO DE OBRAS?
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POIS É SÃO DESTAS ABERRAÇÕES LEVIANDADES ARQUITECTÓNICAS QUE DESCREVE ADRIANO M. LIMA DA SUA ÚLTIMA VISITA A S.VICENTE, HORRORIZADO COM A DESCARACTERIZAÇÃO URBANA DESTA LINDA CIDADE. ESTA GERAÇÃO ACTUAL NÃO MERECE A CIDADE QUE HERDOU !!!!
É PRECISO PÕR COBRO AO DESLEIXO E INCÚRIA QUE GRASSA NAQUELA TERRA!!!
LEIAM AQUI ESTE COMENTÁRIO DE ADRIANO M LIMA