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quinta-feira, 4 de junho de 2015

[8217] - O CAOS URBANISTICO...

Clube Matiota
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S.VICENTE, CAOS URBANÍSTICO, DESORDENAMENTO URBANO.....

Como justificar tantas casas inacabadas ou barracas num caos urbano onde impera a desorganização, o desordenamento urbano aliado a um desconforto estético, para não dizer, uma incompetência organizacional?
Como podem os responsáveis permitir tais desmandos, sem se preocuparem por criar previamente planos para se construir algo devidamente integrado?


É PRECISO URGENTEMENTE UM NOVO CONCEITO PARA A ILHA DE S. VICENTE

Se não fosse o Monte Verde, diria que estávamos nos arredores da Praia: blocos de mamarrachos e paralelipípedos a dar com um pau... Isto é uma autêntica cidade bombardeada, a conjugação do horror, da feiura e do mau gosto no seu paroxismo. Temos uma visão do caos completo ae da indisciplina urbanística que impera há 40-50 anos em S. Vicente... Isto destoa do Soncent, belo, ordenado, construído durante  150 anos pelos nossos avós. É isto que uns tantos transformadores querem fazer ao nosso centro histórico?  É preciso, urgentemente,  um Novo Conceito para a Ilha de S. Vicente!!!

José Fortes Lopes



2 comentários:

  1. Infelizmente, é esta a realidade urbanística na nossa ilha de S. Vicente. Este é o rosto de uma realidade que me desgosta profundamente sempre que vou de visita, como aconteceu recentemente. Eu até procuro fechar os olhos para não o ver, mas o fenómeno é de uma fealdade tão agressiva que é impossível ignorá-lo, adoçá-lo com olhos benevolentes ou desculpá-lo com julgamento tolerante. Aquilo é feio demais para poder ser verdadeiro. Aquilo destrói e compromete a intenção de vender um panorama minimamente aceitável a quem nos visita com fins turísticos. Aquilo não se vê em mais lado nenhum.
    Nem a pobreza pode justificar semelhante atentado contra o bom gosto, nem as autoridades podem continuar a pactuar com a bandalhice. Cheguei a Portugal e tive o cuidado de verificar se em alguma vila ou aldeia se verificava tal quadro de fealdade e atropelo à estética. Nada, não se vê nada parecido. Só no Cabo Verde da actualidade.
    Perguntei a alguém com responsabilidades públicas e a explicação é esta. Toda a gente quer comprar um pedaço de terreno público para construir e tem o aval da câmara, mas sem a exigência de qualquer projecto de financiamento para a construção. Vão construindo conforme podem, primeiro as paredes, depois o tecto, e o resto logo se verá, até que habitam o interior sem que a casa tenha sido concluída ou sequer objecto de prévia vistoria das autoridades. Isto é o que mais acontece nos arredores, mas mesmo mais próximo do centro também se vêem habitações por pintar. Mais disse que alguém propôs que se passasse a ser vendido terreno para habitação só mediante um projecto completo, principalmente o do financiamento da construção. Não foi aceite. Deduz-se que os autarcas têm receio de perder eleitorado com medidas impositivas.
    Perguntei a um primo que vive na Praia se lá acontece o mesmo e ele e disse-me que é ainda muito pior. E que a nossa cidade até tem um ar civilizado comparado com o que se vê na Praia.
    Conclusão: aquilo está entregue ao Deus dará. Não há autoridade pública capaz de meter na cabeça das pessoas que aquele panorama nos é prejudicial a todos os títulos e que nenhum cabo-verdiano se pode orgulhar de tal situação caótica.
    Mas não é preciso ir às fraldas, pois encontram-se na “morada” situações verdadeiramente confrangedoras a denunciar que não houve (ou não foi cumprido) qualquer plano urbanístico em certas zonas onde proliferou a construção de novas e mais modernas habitações. Estou a falar de Alto Miramar, Alto Celarino, Madeiralzinho, Cruz de João d’Évora, Chã de Alecrim, Monte, etc. Em muitos casos construiu-se e ampliou-se habitação sem acautelar um espaço conveniente para os arruamentos. É um autêntico atropelo. Mas há uma situação particular que brada aos céus. Quando se vai na rua que sobe em direcção ao Madeiralzinho, depois de se virar à direita ultrapassando a estação da ENACOL, e mesmo antes do estabelecimento de ensino secundário ali construído há cerca de 12 anos, depara-se o seguinte. No lado direito dessa rua existe um prédio de uns 3 ou 4 andares, em que a marquise ou varanda do 1º andar é tão projectada para a frente que um camião com certa altura não consegue passar, sob risco de colidir com essa aberração. E qual foi a solução encontrada? Estamparam nessa aberração um sinal de trânsito com o limite de altura que podem ter os veículos que circulam na via pública. Atenção que essa é uma zona de prédios novos e altos. Disseram-me que o dono daquilo é alguém que pertencia à Câmara da cidade. Está tudo dito, não é?

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  2. ESTE COMENTÁRIO TEU ADRIANO VEM MESMO A PROPÓSITO
    UMA INTERPELAÇÃO AOS ARQUITECTOS CABO-VERDIANO:
    NO COMENTÁRIO DE ADRIANO MIRANDA LIMA.
    ALGUÉM (ARQUITECTOS CMSV ENGENHEIROS CIVIS) PODE EXPLICAR COMO É POSSÍVEL AUTORIZAR MARQUISES E VARANDAS PROJECTADAS ATÉ AO MEIO DE UMA RUA? EM QUE PAÍS DO MUNDO É QUE SE VIU ISSO?
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    COMO É QUE A CMSV PODE AUTORIZAR ESTE TIPO DE OBRAS?
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    POIS É SÃO DESTAS ABERRAÇÕES LEVIANDADES ARQUITECTÓNICAS QUE DESCREVE ADRIANO M. LIMA DA SUA ÚLTIMA VISITA A S.VICENTE, HORRORIZADO COM A DESCARACTERIZAÇÃO URBANA DESTA LINDA CIDADE. ESTA GERAÇÃO ACTUAL NÃO MERECE A CIDADE QUE HERDOU !!!!
    É PRECISO PÕR COBRO AO DESLEIXO E INCÚRIA QUE GRASSA NAQUELA TERRA!!!
    LEIAM AQUI ESTE COMENTÁRIO DE ADRIANO M LIMA

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