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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

[8808] - UM PESO, DUAS MEDIDAS...


A PROPÓSITO DE UMA ESTÁTUA REFERIDA NO POST Nº 1794 DO BLOGUE-IRMÃO, "PRAIA-DE-BOTE", ACHAMOS OPORTUNO MOSTRAR ESTA FOTO DO MONUMENTO QUE OS BRASILEIROS TIVERAM POR BEM DEDICAR AO  DESCOBRIDOR DO SEU PAÍS, PEDRO ÁLVARES CABRAL, LOCALIZADO NO PARQUE DE IBIRAPUERA, S. PAULO...

6 comentários:

  1. Atenção, que o tal post não tem NADA a ver com a estátua do Diogo Afonso. Um dos nossos comentadores é que a citou. Aliás, essa estátua é um testemunho não só das loucuras revolucionárias que a apearam como da inteligência e bom sentido da História dos que depois a reergueram.

    O post tem simplesmente a ver com um esgoto quase a céu aberto e com um sujeito a fazer uma mijadela à vista... de quem o via. O post tem a ver com desleixo, falta de planeamento, falta de cuidado urbanístico, falta de acompanhamento (e falta de outras coisas mais que não digo) por quem de direito.

    Ou seja, nem a estátua nem as casas nem as pessoas da rua e Praia de Bote (ou as que por ali passam) merecem nem o esgoto a desaguar ali nem o homem a fazer o mesmo. Esse é que era o motivo do post. Aliás, a estátua está num belo sítio, muito melhor que o inicial, na Praça Estrela. E se ela ali não estivesse, os contras do esgoto mal acabado e do homem urinando mantinham-se.

    É curioso que quando a Torre de Belém ainda não estava restaurada, em 1999, parece-me (posso estar enganado) que havia encaixada nela uma casa de banho pública a dar para a praia. Não sei se com as obras e posterior adaptação a Museu do Mar ela desapareceu.

    Braça dESGOTada e desURINAda,
    Djack

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Mas falando de estátuas de Pedro Álvaris Cábráu, esta paulista do Morrone, de 1988, é bem menos interessante que a carioca do Bernardelli de 1900, depois replicada em oferta do governo brasileiro a Portugal por ocasião da Exposição do Mundo Português e hoje vista junto ao Jardim da Estrela (Av. Álvares Cabral). Não sei se sabem que a bandeira voou pelo menos duas vezes pelos ares, uma delas pouco depois da inauguração, aquando do ciclone de 1941...

    Braça bandeirante,
    Djack

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  4. Para que conste, comentei no praia de Bote assim: "É uma versão soft do antigo Caizim, e ainda por cima nem sequer se submete a um horário, por exemplo, a partir das 9 horas da noite, como o outro.
    Reafirmo o que disse há anos. Aquele não é um lugar condigno para a estátua de Diogo Afonso. Aquilo é um lugar de desleixo e imundície. A estátua devia estar num ponto asseado da marginal, e as alternativas não faltam. Ter a estátua naquele lugar é um desrespeito para com a História e o património.
    Aliás, não é só este lugar focado no post que é o espelho do mais absoluto e incompreensível desmazelo. Toda essa zona e ruas próximas estão em acentuada degradação e merecem ser reabilitadas. Se eu fosse presidente da câmara local, requalificar toda essa zona seria uma prioridade na minha agenda, custasse o que custasse. Essa zona é neste momento uma vergonha para a cidade.
    Precisamos de edis em S. Vicente que tenham uma visão correcta da cidade, que tenham sentido de previsão, que tenham noção da estética, que saibam, enfim, governar a cidade.
    Estou indignado com o que foi aqui revelado, porque não o julgava possível. Mindelo está a caminhar para o terceiromundismo. E disto não se pode culpar o governo central."

    Pois bem, tem todo o propósito este post que o Zito introduziu, para assim percebermos duas bitolas diferentes no tratamento do mesmo problema. Pode considerar-se que a estátua de Diogo Afonso deve estar preferencialmente numa posição em que fique com o mar pela frente. Mas nunca naquele lugar. Se a presença local da réplica da Torre de Tombo confere ao seu posicionamento um enquadramento adequado, não será contudo naquele lugar enquanto ele for o que é. Isto quer dizer que as duas importantes peças do património exigem uma urgente reabilitação daquele espaço.

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    1. É esta a leitura que pretendi obter ao publicar a foto de seu Cabral, em S.Paulo...Daí, o próprio título do post: Um Peso, Duas Medidas! Tout court...

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  5. Alertas como estas do dois blogues (Arrozcatum e Praia de Bote), ao fim e ao cabo, são ideias sugeridas aos Edis mindelenses que não se preocupa(ra)m com o Urbanismo e contribuíram assim para o descalabro total de uma Cidade que sempre foi referência de Cabo Verde, intra e extra muros.
    Mesmo que S.Vicente esteja ainda vivendo os piores dias desde a (in)dependência, muitas pequenas coisas podiam ter sido arranjadas sem grandes esforços, bastando para isso aplicar as leis municipais que obrigam os munícipes a ocuparem-se da parte que lhes toca. Infelizmente isso não sucede porque existe a preocupação de não perder votos na hora das eleições. E assim vamos contribuindo (consciente ou inconscientemente) pelo desaparecimento dos nossos valores.

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