Este sujeito trabalhou como trolha na "Construção" civil, como caixeiro numa loja de loiças e vidros onde só partiu um "Cálice", foi clarinetista em "A Banda", pescador em "Tanto Mar" e dono de um aviário em "A Galinha", para não falar de que foi um malandro que gostava de ópera e outras aventuras. Aqui no Pd'B há imenso material cantante do rapaz que só nos decepcionou uma vez, com o seu livro "Budapeste" mas se calhar o problema é nosso...
Esqueci-me de dizer que "Sinal fechado" é faixa do disco do mesmo nome.
E viva o Chico!
Em 76, no disco seguinte, surgiu "Meu caro amigo" que era uma conversa com o teatrólogo Augusto Boal que na altura estava em Lisboa com a mãe. Passei uma tarde numa espécie de workshop com o brasileiro na Rua de São Boaventura no Bairro Alto, por via de um curso que tirei mas nunca exerci. Só muito depois soube da história da música.
A proximidade do solstício de Junho escancarou até mais não a inspiração ao Djack. O Djosa de nha Bia, que estava a dormir num banco de jardim lá para os lados da Praça Estrela, ao ouvir os primeiros acordes da melodia entoada pelo Djack, pegou num violão e lá tentou acompanhá-lo. Mas, por "intentaçon", Toi de Forro ia a passar e convidou-o para um grogue no Boca de Tubarão. E então o Djosa disse para o cantor: Ó Djack de Cuptania, esperá um czinha, guardá muzca na garganta, qu'un ta bém já.
O Djosa de nha Bia ainda participou com o seu bombo na "Banda" do Chico, durante a gravação da célebre música (que até teve versão da Simone de Oliveira). Aliás, o Chico teve de fazer um esforço enorme para a sua voz sobressair porque o Djosa esqueceu-se que estava num estúdio de gravação no Rio e pensava que se encontrava na Rubera d'Juliom a tocar no Sanjom. Foi uma barracada das antigas, com o Chico a pedir calma ao Djosa e ele nada, cada vez mais furioso a martelar no bombo.
Este sujeito trabalhou como trolha na "Construção" civil, como caixeiro numa loja de loiças e vidros onde só partiu um "Cálice", foi clarinetista em "A Banda", pescador em "Tanto Mar" e dono de um aviário em "A Galinha", para não falar de que foi um malandro que gostava de ópera e outras aventuras. Aqui no Pd'B há imenso material cantante do rapaz que só nos decepcionou uma vez, com o seu livro "Budapeste" mas se calhar o problema é nosso...
ResponderEliminarBraça à "Vai Trabalhar, Vagabundo",
Djack
NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS...E O PERFUME DA ROSA, PERMANECE!
ResponderEliminarOla, como vai?
ResponderEliminarSimples assim
"Olá como vai" surge em "Sinal Fechado", LP de 1974. É a última faixa. grande peça. Aqui vai ela.
ResponderEliminar- Olá! Como vai?
- Eu vou indo. E você, tudo bem?
- Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro… E
você?
- Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo… Quem sabe?
- Quanto tempo!
- Pois é, quanto tempo!
- Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios!
- Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
- Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
- Pra semana, prometo, talvez nos vejamos… Quem sabe?
- Quanto tempo!
- Pois é… Quanto tempo!
- Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
- Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
- Por favor, telefone! Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente…
- Pra semana…
- O sinal…
- Eu procuro você…
- Vai abrir, vai abrir…
- Eu prometo, não esqueço, não esqueço…
- Por favor, não esqueça, não esqueça…
- Adeus!
- Adeus!
- Adeus!
Cabe dizer que a musiquinha não é do Chico mas sim do grande, grande, Paulinho da Viola.
ResponderEliminarEsqueci-me de dizer que "Sinal fechado" é faixa do disco do mesmo nome.
ResponderEliminarE viva o Chico!
Em 76, no disco seguinte, surgiu "Meu caro amigo" que era uma conversa com o teatrólogo Augusto Boal que na altura estava em Lisboa com a mãe. Passei uma tarde numa espécie de workshop com o brasileiro na Rua de São Boaventura no Bairro Alto, por via de um curso que tirei mas nunca exerci. Só muito depois soube da história da música.
Braça à Cruzeiro do Sul,
Djack
A proximidade do solstício de Junho escancarou até mais não a inspiração ao Djack.
ResponderEliminarO Djosa de nha Bia, que estava a dormir num banco de jardim lá para os lados da Praça Estrela, ao ouvir os primeiros acordes da melodia entoada pelo Djack, pegou num violão e lá tentou acompanhá-lo. Mas, por "intentaçon", Toi de Forro ia a passar e convidou-o para um grogue no Boca de Tubarão. E então o Djosa disse para o cantor: Ó Djack de Cuptania, esperá um czinha, guardá muzca na garganta, qu'un ta bém já.
O Djosa de nha Bia ainda participou com o seu bombo na "Banda" do Chico, durante a gravação da célebre música (que até teve versão da Simone de Oliveira). Aliás, o Chico teve de fazer um esforço enorme para a sua voz sobressair porque o Djosa esqueceu-se que estava num estúdio de gravação no Rio e pensava que se encontrava na Rubera d'Juliom a tocar no Sanjom. Foi uma barracada das antigas, com o Chico a pedir calma ao Djosa e ele nada, cada vez mais furioso a martelar no bombo.
ResponderEliminarBraça teoricamente musical,
Djack