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quinta-feira, 19 de junho de 2014

[7053] - CHICO BUARQUE DE HOLANDA...


70 ANOS...
  1. ...E A BANDA CONTINUA PASSANDO!

8 comentários:

  1. Este sujeito trabalhou como trolha na "Construção" civil, como caixeiro numa loja de loiças e vidros onde só partiu um "Cálice", foi clarinetista em "A Banda", pescador em "Tanto Mar" e dono de um aviário em "A Galinha", para não falar de que foi um malandro que gostava de ópera e outras aventuras. Aqui no Pd'B há imenso material cantante do rapaz que só nos decepcionou uma vez, com o seu livro "Budapeste" mas se calhar o problema é nosso...

    Braça à "Vai Trabalhar, Vagabundo",
    Djack

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  2. NÃO HÁ ROSAS SEM ESPINHOS...E O PERFUME DA ROSA, PERMANECE!

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  3. "Olá como vai" surge em "Sinal Fechado", LP de 1974. É a última faixa. grande peça. Aqui vai ela.

    - Olá! Como vai?

    - Eu vou indo. E você, tudo bem?

    - Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro… E
    você?

    - Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo… Quem sabe?

    - Quanto tempo!

    - Pois é, quanto tempo!

    - Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios!

    - Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!

    - Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!

    - Pra semana, prometo, talvez nos vejamos… Quem sabe?

    - Quanto tempo!

    - Pois é… Quanto tempo!

    - Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
    ruas...

    - Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!

    - Por favor, telefone! Eu preciso beber alguma coisa,
    rapidamente…

    - Pra semana…

    - O sinal…

    - Eu procuro você…

    - Vai abrir, vai abrir…

    - Eu prometo, não esqueço, não esqueço…

    - Por favor, não esqueça, não esqueça…

    - Adeus!

    - Adeus!

    - Adeus!

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  4. Cabe dizer que a musiquinha não é do Chico mas sim do grande, grande, Paulinho da Viola.

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  5. Esqueci-me de dizer que "Sinal fechado" é faixa do disco do mesmo nome.

    E viva o Chico!

    Em 76, no disco seguinte, surgiu "Meu caro amigo" que era uma conversa com o teatrólogo Augusto Boal que na altura estava em Lisboa com a mãe. Passei uma tarde numa espécie de workshop com o brasileiro na Rua de São Boaventura no Bairro Alto, por via de um curso que tirei mas nunca exerci. Só muito depois soube da história da música.

    Braça à Cruzeiro do Sul,
    Djack

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  6. A proximidade do solstício de Junho escancarou até mais não a inspiração ao Djack.
    O Djosa de nha Bia, que estava a dormir num banco de jardim lá para os lados da Praça Estrela, ao ouvir os primeiros acordes da melodia entoada pelo Djack, pegou num violão e lá tentou acompanhá-lo. Mas, por "intentaçon", Toi de Forro ia a passar e convidou-o para um grogue no Boca de Tubarão. E então o Djosa disse para o cantor: Ó Djack de Cuptania, esperá um czinha, guardá muzca na garganta, qu'un ta bém já.

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  7. O Djosa de nha Bia ainda participou com o seu bombo na "Banda" do Chico, durante a gravação da célebre música (que até teve versão da Simone de Oliveira). Aliás, o Chico teve de fazer um esforço enorme para a sua voz sobressair porque o Djosa esqueceu-se que estava num estúdio de gravação no Rio e pensava que se encontrava na Rubera d'Juliom a tocar no Sanjom. Foi uma barracada das antigas, com o Chico a pedir calma ao Djosa e ele nada, cada vez mais furioso a martelar no bombo.

    Braça teoricamente musical,
    Djack

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